segunda-feira, 29 de abril de 2013

Segunda dor de cabeça: Bateria

Essa semana passada passei minha segunda dor de cabeça com a moto. Segunda feira passada fui tentar ligar a moto e percebi que a bateria estava marcado 7.0V. Tentei dar partida, mas a moto nem acionou o motor de arranque. Desativei o alarme, pensando que poderia ser algo relacionado a ele, e a voltagem subiu para 7.6V, mas mesmo assim a moto não acionou. A Next tem um dispositivo de segurança que não permite o acionamento do arranque abaixo de 10V, para não danificar os componentes da ignição.

Observação: Se isso acontecer com você, NÃO dê tranco na moto! Não pode fazer isso em nenhum veículo com injeção eletrônica! Você vai estar correndo um sério risco de empenar as válvulas do seu motor, e aí o prejuízo vai ser bem maior!

Voltando a história, liguei pro pessoal da concessionária que buscou a moto pra mim. Ficou lá por 3 dias fazendo alguns testes. O primeiro deles foi uma carga lenta na bateria, onde nenhuma anomalidade foi constatada. O segundo teste foi passar a moto no Scan pra ver se havia alguma fulga de corrente, e essa era minha principal hipótese. Eu tinha certeza que era o alarme que estava roubando carga, mas não era! Mais uma vez deu tudo normal. Daí me pediram pra deixar a moto lá mais um dia, e mediram a carga no outro dia cedo, e tinha baixando novamente. Resultado: a bateria não estava segurando carga.

Fiquei bastante chateado, porque minha moto está completando 1 ano agora no início de Maio, e TODOS os meus acessórios foram instalados na concessionária... Nem óleo eu troco fora da concessionária. Achei que a Dafra era quem colocava as baterias na moto e não é. A bateria é da SYM, vem junto com a moto, made in Taiwan. A garantia da bateria original é de 3 meses somente. De tanto eu reclamar e chorar, me deram uma bateria pra testar, de uma marca que eu não conhecia, chamada Naja Baterias. Segue o site deles: Naja Baterias.

Por enquanto, nada a reclamar, está se comportando exatamente como a original. A minha reclamação vai para o preço da bateria que me ofereceram na concessionária: 320 dilmas, mais cara que bateria de carro... Acho que esta bateria da Naja (que serve perfeitamente na Next) pode ser uma excelente alternativa a essa mais cara! Mas por hora, meu problema está resolvido!

Abs,
Daniel Costa

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Vem mais novidade por aí: Suzuki GSR750

Vem por aí mais uma novidade: a naked Suzuki GSR750. Ela vem pra competir com a recém lançada Kawazaki Z800, no mercado das Nakeds de alto desempenho. São as motos top de linha da categoria, ficando abaixo apenas das 1000cc. Pra quem está procurando sair da Next para uma moto maior, e tem dinheiro suficiente pra encarar essa fera, vão aí as especificações:

Engine and transmission
Displacement:749.00 ccm (45.70 cubic inches)
Engine type:In-line four, four-stroke
Engine details:Forged pistons, shot-peened conrods, chrome-nitride-coated upper compression and oil control rings, and pentagonal ventilation holes
Compression:12.3:1
Bore x stroke:72.0 x 46.0 mm (2.8 x 1.8 inches)
Valves per cylinder:4
Fuel system:Injection
Fuel control:DOHC
Ignition:Digital CDI
Lubrication system:Wet sump
Cooling system:Liquid
Gearbox:6-speed
Transmission type,
final drive:
Chain
Driveline:RK525ROZ5Y, 116 links
Emission details:Catalytic converter
Exhaust system:Triangle-shaped muffler, stainless steel heat shield
Chassis, suspension, brakes and wheels
Front suspension:Inverted KYB front forks, 41 mm
Rear suspension:Steel swingarm fitted with a KYB monoshock
Front brakes:Double disc. Optional ABS
Rear brakes:Single disc
Wheels:Three-spoke cast aluminum
Physical measures and capacities
Weight incl. oil, gas, etc:190.0 kg (418.9 pounds)
Fuel capacity:17.50 litres (4.62 gallons)
Other specifications
Starter:Electric
Factory warranty:12 Month Limited Warranty
Color options:Metallic Triton Blue/Glass Splash White, Marble Daytona Yellow/Glass Sparkle Black

Só uma coisa nessa moto não me agrada muito: o precinho sugerido de R$ 36.990,00. Mas se você for pensar que uma Honda CB600 Hornet com ABS não sai por menos de R$36.000,00 aqui em Goiânia, sou mais uma Suzuki GSR750!!!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Vem mais novidade por aí: MV Agusta Brutale 675

Bom dia!

Por sugestão do nosso amigo Rodney lá de BH, vamos falar sobre a Brutale 675. Essa é a pequena da família das Brutale produzida pela MV Agusta, e a ser montada pela Dafra no Brasil. Tenho visto na internet muita gente falando besteira sobre as Agusta isto por não conhecer as motocicletas. Dentro da mesma família da Brutale 675 já estão a venda a Brutale 1090RR e 1090R. Além da família Brutale, ainda tem a moto mais famosa da marca, que se chama F4. Pra quem tiver curiosidade, vale a pena dar uma olhada no site oficial da marca: ( Site Oficial MV Agusta ).


Voltando a falar da Brutale 675, a proposta da moto é bastante interessante. Ela segue a plataforma se suas irmãs maiores, mas com um motor tricilíndrico de 675cc. A potência é de 110 cv a 10.600 e 6,63 mkgf a 10.600 rpm, portanto superior a suas concorrentes diretas, na faixa das 600/650/750cc. Muito se tem comparado essa moto com a Kawasaki Z750. Mais no site oficial da moto, a Kawasaki informa que sua 750 gera 106 cv. Então mais que provado que a quantidade de cilindros não é fator pra deixarmos essa moto de lado. Está aí a Ducati pra comprovar, com suas motos tricilindricas na mesma faixa de potência, mas numa categoria diferente, já que são motos carenadas.


 Agora o problema dessa moto pode ser o preço. As motos da Agusta no Brasil não são motos baratas. Não estou falando que não valem o que custam, valem sim cada centavo. O que estou dizendo é que em comparação com suas concorrentes, mesmo considerando suas vantagens, pode ser que o custo/benefício da moto seja baixo. Tem também a questão do ronco da moto que possui 3 escapes. Isso aí só com a moto funcionando pra fazer um julgamente mais acertado. Agora tomando por base as maiores, deve ser algo interessante.

Finalizando, o brasileiro precisa largar de ser "bitolado" e passar a considerar novas opções. Não, moto não é só Honda, existem várias outras opções no mercado tão boas quanto ou muito melhores que as líderes de mercado! Essa aí é um excelente exemplo... Na minha visão bate em tudo a consagrada Hornet!

Abs,
Daniel Costa



terça-feira, 2 de abril de 2013

Locin CR9 650cc: Será que vem?

Nos últimos dias tenho escutado bastante barulho nas comunidades do facebook e em alguns canais de mídia sobre a Dafra lançar no Salão Duas Rodas deste ano a parceria com a Locin, apresentando a 650 como parte do portfólio. Segue abaixo a foto da máquina:

 

 Algumas considerações sobre a moto

A Locin é uma empresa bastante conhecida na Ásia, e é a fabricante do motor da GS650 da BMW. Só por este fato, mesmo não conhecendo a empresa, já temos que respeitar, afinal, não é qualquer empresa que monta motores para a BMW. Outro detalhe é que o conjunto de freios traseios é da Buell, divisão esportiva da Harley-Davison. Deixando de lado nosso olhar preconceituoso de que as coisas que vem da China não tem qualidade, acho que essa moto aí pode dar uma chacoalhada no mercado brasileiro. Não vejo que ela vem pra competir com Honda CB600 Hornet, Yamaha XJ6 e Suzuki Bandit 650 no segmento das Nakeds em torno dos 600cc. Isso porque o motor dela é monocilindrico (lembrando que veio da BMW GS650). Esse fato a deixa mais perto da Yamaha MT03, que usava o motor da XT600, também monocilíndrico. Na minha visão essa característica é muito boa para motos do tipo Trail (assim como a GS650 e a XT600/660), isso porque motores monocilindricos tem o curso do pistão mais alongado, o que dá a moto muita força. Eu já gosto de motos com o motor 4 cilindros para esta faixa de 600cc, como é o caso da Hornet, XJ6 e Bandit, onde o curso do pistão é mais curto, dando uma característica mais de velocidade do que de força. Um fator menos importante é o som do motor. Pra mim o som de um 4 cilíndros na faixa dos 600cc é o mais bonito ronco de um motor. Não sei quanto a vocês, mas eu curto isso. Sons de motores monocilíndricos não chegam nem perto dos de 4 cilindros. Falo isso por experiência própria, minha Next é monocilíndrica e com escape esportivo!

 

 Algumas considerações sobre a notícia

Acho até plausível que seja verdade, já que a Dafra já monta as motos da BMW no Brasil.

 

Conclusão

Acredito que vai ser uma boa para a Dafra trazer essa moto pro Brasil desde que o preço dela seja bem abaixo das concorrentes, ou seja, algo em torno de R$ 18-22 mil, o que talvez não seja possível pela qualidade da moto. O problema é que o brasileiro ainda é muito desconfiado da Dafra e de produtos chineses, e não é do dia pra noite que essa desconfiança vai ser desfeita. Eu pessoalmente não compraria a moto por se tratar de uma monocilindrica. Agora se essa moto fosse 4 cilindros, e com tudo que ela tem, com certeza!

Abs,
Daniel Costa