Porque moto? E porque a Next 250?

Quando eu apareci com a Next, me perguntaram porque eu escolhi ela, ao invés de uma CB300, uma Fazer ou uma Comet.

Primeiro acho que tenho que responder a outra pergunta: porque uma moto e não um Uninho usado? Bom, acho que a resposta começa com minha vinda pra Goiânia em 2002. Sempre fui um apaixonado por aviação, e me mudei pra Goiânia para cursar Ciências Aeronáuticas na PUC-GO. Na época, só havia este curso aqui e no Rio Grande do Sul. Por uma questão de custo, acabei vindo pra Goiânia, e completei o curso de Ciências Aeronáuticas em 2006. Por uma série de motivos, não exerço mais a profissão de piloto de avião, mas acho que este contexto ajuda a explicar porque gosto de moto. Acho que a sensação mais próxima que já tive de pilotar um avião, e pra quem já pilotou, sabe o que eu estou falando... Outra razão é que o trânsito de Goiânia (e do resto do Brasil e do mundo) está absolutamente caótico. Por exemplo, quando fui a Fórmula Truck esse fim de semana, gastei 30 minutos da minha casa até entrar no autódromo, sendo que meus amigos de carro gastaram impressionantes 45 minutos apenas do viaduto do Alphaville até entrar no autódromo. Na saída, em 20 minutos estava em casa. Isso sem cometer nenhum tipo de loucura ou infração de trânsito, apenas me aproveitando da agilidade da minha moto, e com a patroa na garupa ainda.

Então porque a Next? Bom, eu tenho que dizer que olhei TODAS as marcas e todas as motos do mercado. Me despi do meu preconceito e fui até na Shineray olhar a 200 Racing. Escrevo até porque muita gente nem considera a Shineray quando me pergunta. Bom, a primeira que olhei foi a famosa CB300 da Honda. Moto boa, apesar de ter um motor que dá bastante defeito, e ser uma moto absolutamente simples. Minha implicância com a Honda se dá pelo motivo da montadora não investir em suas motos. Como já vende muito, não há uma necessidade de investimento no desenvolvimento da motocicleta. Assim, das motos que eu olhei, julguei a CB ser a penúltima em minha lista, atrás da Shineray. Escutei uma expressão sobre a CB na rua que não me saiu da cabeça: "A CB tem motor de mandioca". Mas e o valor de revenda que é o melhor de todos? Minhas resposta é simples: compro moto pra andar, não pra revender. Bom, fui a Yamaha olhar a Fazer. Gostei, é um moto bonita, embora tenha achado ela com cara de moto pequena, por ser mais leve que as outras. Julguei a Fazer como 4ª na minha lista. Então fui na Shineray. Não gostei da moto. Motor fraco, baixa dirigibilidade. A moto é bonita na carenagem e só: última da lista. Fui na Kawasaki. Adorei a ninjinha. Moto muito bonita com excelente acabento e atendimento de primeira na concessionária. Esbarrei em um problema, o preço: bagatela de R$ 16.900,00. Mesmo assim, segunda na minha lista. A Comet gostei demais também. Moto encorpada e com um motor que responde bem. Os 3 anos de garantia da Kasinski também chamam a atenção: única montadora a oferecer 3 anos. O problema é que a Comet nova custava mais de 14 mil e poucos, e me ofereceram uma Comet 11/11 por R$13.800,00. Diferença que não compensava nem a desvalorização do ano da moto: terceira na minha lista. Por fim fui na Dafra. Fui surpreendido por um atendimento absolutamente excelente, desde o vendedor até o dono da concessionária (estava acostumado com o horroroso atendimento da Renauto). Me chamou a atenção primeiramente a Roadwin. Mas ao estudar a moto, não gostei do painel, e achei o motor meio fraco para o conjunto. Voltei então minha atenção para a Next. 25 cavalos de potência, 6 marchas, refrigeraçã líquido a um preço de R$10.500,00. Sem dúvida melhor custo benefício. Havia achado a primeira da minha lista. Mas e falta de tradição da Dafra neste segmento? Bom, leiam meus outros posts e vão entender que a Next é uma parceria da Sym com a Dafra, e a Sym simplesmente fabricava as motos da Honda em Taiwan até 2002.

Bom acho que está explicado. Estou absolutamente contente na minha Next 250. Vou colocando mais posts ao longo do tempo.